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Saltar ou fugir?...

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Esta uma confusão imensa. Em alguns instantes um turbilhão de sentimentos me jogam para frente, mostram-me como abrir as asas e voar rumo ao desconhecido, mas neste instante o corpo sufoca todas as chances de saltar e me obrigam a lembrar de que não há mais asas, logo pular seria o pedido para o suicídio.
Fujo daquele lugar, afasto-me e tento não enlouquecer, mas a duvida correi, culpa-me pela chance de não restaurar o físico e o mental.
O turbilhão retorna no momento que, inconscientemente, atrevo-me a olhar para traz e vejo a beira do precipício, sem analisar, pensar ou hesitar começo a correr e, em um ato de desespero, salto de olhos fechados, mesmo com as asas cortadas.
Quando abro os olhos vejo a altura que estou, percebo que a queda começara, em direção ao solo avanço, por um instante escuto "vamos dar as mãos”? Logo percebo que a velocidade da queda está abaixando, a tal ponto que ao chegar ao solo consigo colocar levemente meus pés ao chão. Quando olho para o lado ganho um sorriso e algumas palavras:
- Para que asas se este universo pertence a você? O chão nada mais é que obras de suas duvidas... Em uma próxima vez esqueça o que esta a baixo.
Respondo:
- Obrigado. O que seria disto tudo se uma esperança não estivesse ao meu lado?
Silencio se faz e em seguida acordo.

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